Boletim PSA

Thursday, September 29, 2005

PSA UNI-BH é marcado pela tranqüilidade

Júnia Leticia

No 1o Processo Seletivo Por Área (PSA) de 2003, o Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) viu-se invadido por pré-universitários que buscavam uma colocação entre os 26 cursos oferecidos pela Instituição. Reconhecida pelo MEC como a instituição que mais cresceu em Minas Gerais nos últimos três anos, no PSA os estudantes puderam contar com mais três novos Cursos: Ciências Contábeis e Tributação, Ecologia e Relações Internacionais.

Desde que foi implantada, há quase 38 anos, a antiga Fafi-BH, hoje UNI-BH, tem variado seu perfil do candidatos conforme o turno da graduação e com o próprio curso ao qual o futuro universitário está concorrendo. Nas Licenciaturas, por exemplo, percebe-se um candidato com mais experiência de mercado, que já atua no Magistério, ou seja, já possui e exerce uma profissão. No caso dos universitários aspirantes a futuros bacharéis, pode-se observar um público mais jovem, que está iniciando a sua busca profissional e que ambiciona, a partir desta inserção na universidade, o seu espaço no mercado de trabalho, a começar pelos estágios e demais atividades profissionalizantes. Mesmo nestes casos, é perceptível uma mudança deste perfil conforme o turno do curso. Pela manhã, estudantes que se dedicam com exclusividade às atividades acadêmicas; à noite, alunos que já conciliam estudo e trabalho.

Para atender à demanda dos pré-universitários que, em muitos casos, já estão inseridos no mercado de trabalho, o PSA é voltado para a análise crítica do mundo em que vive o pré-universitário. “Elaboramos uma avaliação ajustada à realidade, que exige conhecimentos gerais. O pré-universitário tem de ser uma pessoa crítica, formadora de opinião, capaz de interpretar o mundo em que vive”, esclarece o Coordenador de Projetos Educacionais do UNI-BH, professor Luiz Antônio Santos Carvalho.

A implantação do Processo Seletivo por Área no UNI-BH deu-se após minuciosos estudos, desenvolvidos ao longo de dois anos. Eles apontaram para o desgaste sofrido pelos alunos ao submeterem-se a provas que selecionam conhecimentos que, muitas vezes, não são exigidos durante o decorrer do curso e da vida profissional.

Pessoas de outras cidades mineiras e até mesmo de outros estados também vieram concorrer a uma vaga no UNI-BH. Gilssara Aparecida da Silva, que buscou a graduação de Nutrição, veio de Itabirito para fazer as provas. Sua irmã, Gilmara Lúcia da Silva, esperou Gilssara até o término das provas. “Ela teve um pouco de dificuldade na prova de Conhecimentos Gerais que envolviam, dentre outros assuntos, a Constituição Brasileira. Na parte da tarde, ela estava mais confiante porque as provas abordam as matérias que mais estudou, como Química e Biologia.” Aline Freire de Matos, que veio de Campo Grande (MS) fazer prova para Publicidade e Propaganda, também encontrou dificuldades na prova de Conhecimentos Gerais: “Achei a prova muito específica, muito centrada, diferente dos vestibulares que já fiz.”

O 1o PSA de 2003 contou com algumas novidades que distraíram os pré-universitários durante o intervalo das provas, que duraram o dia todo. Uma delas foi a apresentação dos grupos culturais mantidos pelo UNI-BH. No campus Diamantina, a Cia. Móvel de Teatro encenou o espetáculo Trama e, no campus Estoril, apresentou-se o Coral UNI-BH. Outro diferencial em relação a Processo Seletivos anteriores foi a ampliação dos serviços médicos. Além de disponibilizarem uma UTI móvel de plantão, cada unidade em que foram aplicadas as provas contou com uma enfermeira. O PSA mobilizou, ao todo, mais de duas mil pessoas.